quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Porque nem sempre é permitido voar


As coisas passam a deixar de fazer sentido, quando nos apercebemos da realidade que elas são...

Nos dias que correm, deparo-me cada vez mais com quebras de relações amorosas, verdade é que parece que existem alturas do ano em que toda a gente se lembra de ter um "arrufo" amoroso, talvez seja da época, que dizem ser a mais deprimente. No entanto, dando mais peso a factos, eu acho que o problema está na acomodação das pessoas, no descobrimento do nosso par, no desenvolvimento da relação. É difícil de aceitarmos um afastamento de uma pessoa que durante um período de tempo fez parte da nossa vida, de uma pessoa com quem passamos momentos únicos e inesquecíveis. Isto tudo leva a que, admitir um fim "faça doer o coração", mas verdade é, que muitas das vezes, a melhor solução passa mesmo pela rotura da relação, que muitas das vezes caiu na rotina, uma relação que criou frutos enquanto não exista conhecimento suficiente sobre a outra pessoa, uma relação que não tem mais futuro, uma relação que não tem sonhos em comum.

No inicio cria-se a ilusão que tudo muda, o tempo tudo faz, que as ideias não são fixas e pronto... no início-é-tudo-muito-lindo-muito-muito.

Passa um tempo e quando se dá por ela, estamos acomodados, não é bem aquela pessoa que idealizamos, mas "aturá-la" torna-se mais fácil do que afastarmo-nos dela. Por fim, vem a parte, de descobrir que afinal os sonhos, são apenas nossos, somos apenas nós que lutamos pela conquista seguinte, pela fase que se avizinha, e aqui... muitas das vezes é então onde se dá a rotura, não há forças para continuar em frente.

O diálogo é um dos melhores amigos das relações, mas lá está, o caminho mais fácil é ocultar a verdadeira identidade e as verdadeiras ideias, mas quem o faz, o que não sabe é que, quando se descobre tudo poderá ser uma das grandes razões para o fim da relação, pois pode não fazer parte dos nossos planos ter uma pessoa assim.

O que hoje pode fazer todo o sentido, amanha ao analisar bem e olhar com olhos de quem vê, pode deixar de o ter...

Há que pensar nas nossas escolhas e acções, há que pensar não só em nós próprios mas também nos outros.

Acima de tudo há que respeitar...


(Não se assustem, apenas acontecimentos que me levaram a escrever sobre...)

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